9º ano diz que é uma espécie de teatro

“Diz que é uma espécie de teatro”

No dia 26 de Março de 2009, os alunos do 9ºC da Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos de Briteiros apresentaram ao público “Diz que é uma espécie de teatro”. Este trabalho contou com a colaboração de vários professores do conselho de turma, Isabel Fonseca, João Vieira, Fátima Ribeiro, Carla Torres, Andreia Santos, Guilherme Loureiro e Conceição Gonçalves, bem como da PUERPOLIS, sobretudo através da encenadora Sónia Sousa e do Conselho Executivo da Escola de Briteiros.
Partindo do autor Gil Vicente, da sua obra em que o riso é uma forma de crítica social, estes alunos foram desafiados a (re)escrever a obra “Auto da Barca do Inferno”, mas adaptada ao século XXI.
A crítica social com humor foi rapidamente associada pelos alunos ao programa televisivo dos Gatos Fedorento, daí o título da peça “Diz que é uma espécie de teatro”.
De seguida, foi a luta com a folha em branco. Parece fácil “mandar piadas”, mas quando temos uma folha em branco para escrever uma peça de teatro as dificuldades são muitas… bem como o barulho…
Finalmente, o texto foi escrito, chegou a hora da distribuição de papéis, das personagens. Pela segunda vez houve tempestade na sala de aula. Nem todos queriam entrar em palco, foi mais uma luta contra a maré.
As águas serenaram, mas as ondas dos (pré)conceitos começaram a impedir que alguns alunos entrassem em cena. Tivemos de abordar, de uma forma séria, temas como a homossexualidade, prostituição, respeito pelo outro e liberdade. Começaram a compreender como o trabalho em palco dependia da colaboração de todos, nas dificuldades em vestir a personagem, dificuldades na caracterização, dificuldades em dar vida a um texto…
A tarefa de decorar o texto, preparar cenários, adereços, efectuar contactos com entidades, como a GNR para ajudar na logística do evento, fazer divulgação, elaborar cartazes e panfletos, não foi fácil, mas o trabalho distribuído por todos lá foi aparecendo feito.
No ensaio geral nada dava certo. Os enganos eram muitos, o nervosismo dominava, tudo parecia fugir de controlo, as barcas rumavam à deriva…
Sabíamos que no dia seguinte o público seria exigente, os colegas do Agrupamento assistiriam no turno da manhã e a comunidade educativa à noite.
Na manhã da estreia, os actores estavam nervosos, a maquilhagem, a roupa, os rebuçados e aquela sala cheia de gente davam confiança e assustavam… Finalmente entraram em palco, ao público arrancaram as primeiras gargalhadas, a confiança começou a aumentar, bem como a calor humano. No fim, as palmas foram muitas, o público deu pessoalmente os parabéns aos actores e aos professores.
Houve crescimento destes alunos, enquanto pessoas, enquanto seres humanos… Foi um trabalho que nos deu algumas dores de cabeça, mas que faz bem à alma. É na grandeza de momentos como este que o ser humano revela a sua natureza.
Viva o teatro!

Visita de Estudo à Escola de Educação Rodoviária de Braga



Dia 3 de Março do presente, no âmbito da programação curricular de Formação Cívica, os alunos do 5.º A e do 5.º B da Escola E.B. 2, 3 de Briteiros fizeram uma Visita de Estudo à Escola de Educação Rodoviária, em Braga, tendo-lhes sido pedido, no final da actividade, que redigissem uma composição sobre a mesma.
Entusiasmados com a possibilidade de verem aqui publicado o seu trabalho, os alunos esmeraram-se na redacção dos mesmos, obrigando-nos a uma difícil - e ignoramos se justa – decisão: apurar pelo método “
Um-Dó-Li-Tá”, após uma pré-selecção em que foram eliminados meia dúzia de trabalhos considerados incompletos, o(a) “ vencedor(a)”.
Aqui fica o referido, juntamente com os nossos agradecimentos a todos os que contribuem para que a Escola de Educação Rodoviária de Braga seja, na sua área, uma instituição de referência na formação dos nossos jovens cidadãos.
“(…)
Quando o autocarro chegou à nossa escola, entrámos em fila para o seu interior, muito ansiosos e com vontade de chegar depressa ao nosso destino. Mas foi uma longa viagem…
Ao chegarmos à Escola de Educação Rodoviária, fomos conduzidos para uma sala multimédia, onde nos falaram dos graves acidentes que ocorrem todos os dias nas estradas portuguesas e nos mostraram um documentário sobre um senhor que viu a sua vida completamente transformada devido a um acidente de viação.
Depois de reflectirmos sobre os comportamentos dos peões, passageiros e condutores, fomos praticar um bocadinho os ensinamentos numa pista, onde andámos de bicicleta e carro de pedais, sempre de capacete e colete postos.
De regresso à sala multimédia, foi-nos explicado o significado de alguns sinais de trânsito, para que percebêssemos bem os erros que tínhamos cometido na pista e depois fomos lanchar num pequeno parque.
Após o lanche, ainda houve tempo para darmos mais uma voltinha e praticar o que tínhamos aprendido, como, por exemplo, a mudança de direcção, que se faz com o braço bem esticado, à altura do ombro e na direcção para que se pretende virar, com a palma da mão voltada para a frente.
No final de mais esta lição prática, a Escola de Educação Rodoviária ofereceu um colete reflector a todos os que participaram na visita e depois, para grande pena nossa, terminou a actividade.
Se eu gostei da Visita de Estudo? Sim, gostei, pois não só aprendi coisas novas como me diverti muito.





Bruna , 5.º B